TV - As Aventuras de Marujito

As aventuras de Marujito

Marujito, o Guardião dos Oceanos

Marujito é uma tartaruga marinha muito sábia e curiosa. Ele é o guardião do meio ambiente e ensina crianças sobre a importância de cuidar dos oceanos.

Marujito é um personagem muito querido pelas crianças. Ele é gentil, divertido e sempre tem uma história para contar. Ele também é muito inteligente e sabe muito sobre o meio ambiente.

Marujito ensina as crianças sobre a importância de reciclar, economizar energia e água, e não poluir os oceanos. Ele também ensina sobre a importância de respeitar os animais e as plantas.

Marujito é um personagem muito inspirador. Ele mostra que todos podem fazer a sua parte para proteger o meio ambiente. Com pequenas ações, podemos fazer grandes mudanças.

Por que assistir aos vídeos do Marujito?

  • Conteúdo de qualidade: Histórias divertidas e educativas que despertam a curiosidade e o amor pela natureza.
  • Aprendizado para a vida: Valores como respeito, cuidado com os animais e preservação do meio ambiente são transmitidos de forma lúdica.
  • Inspiração para o futuro: Marujito mostra que todos podemos fazer a nossa parte para construir um mundo mais sustentável.

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#marujito #Ecoaprender #MeioAmbiente #Sustentabilidade #InclusãoSocialo 

Assista todos os episódios

Assista de forma individual os episódios

Episódio 01

Luta pelo Oceano Limpo

Reproduzir vídeo sobre Projeto Ecoaprender - Marujito e a luta pelo oceano
Quiz – Aventuras de Marujito – Luta pelo Oceano Limpo

Quiz - Aventuras de Marujito - Luta pelo Oceano Limpo

Pergunta 1: Qual o principal problema que o Marujito percebeu no oceano?




Pergunta 2: Qual animal ajudou o Marujito a criar os materiais educativos?




Pergunta 3: Qual o objetivo principal dos materiais educativos criados por Marujito e seus amigos?




Pergunta 4: Qual foi o resultado do esforço de Marujito e seus amigos?




Pergunta 5: Qual a principal mensagem do vídeo?




Pergunta 6: Qual o tipo de lixo que mais prejudica os animais marinhos, segundo o vídeo?




Episódio 02

Ensinando Reciclagem para as Crianças

Reproduzir vídeo sobre projeto ecoaprender - marujito e a proteção dos oceanos
Quiz – Aventuras de Marujito – Proteção dos Oceanos

Quiz - Aventuras de Marujito - Proteção dos Oceanos

Pergunta 1: Qual o objetivo principal da jornada de Marujito e seus amigos?




Pergunta 2: Quem são os amigos que acompanham Marujito em sua jornada?




Pergunta 3: Qual a importância dos recifes de coral, segundo Coralina?




Pergunta 4: Qual a relação entre os peixes-palhaço e as anêmonas?




Pergunta 5: Qual a principal mensagem que a história quer transmitir?




Episódio 03

Proteção dos Oceanos

Reproduzir vídeo sobre Projeto Ecoaprender - Marujito ensiando reciclagem para as crianças
Quiz – Aventuras de Marujito – Ensinando Reciclagem (Quiz 2)

Quiz - Aventuras de Marujito - Ensinando Reciclagem

Pergunta 1: Qual o problema que Marujito percebeu na praia?




Pergunta 2: O que Marujito decidiu fazer para resolver o problema?




Pergunta 3: Quais são os principais tipos de resíduos que Marujito ensinou as crianças a separar?




Pergunta 4: Qual a importância de reciclar, segundo Marujito?




Pergunta 5: Qual a mensagem principal da história?




Jogo da Memória - Aventura de Marujito

Jogo da Memória - Aventura de Marujito

Ajude o Marujito a encontrar os pares correspondentes relacionados ao meio ambiente!

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Saiba um pouco mais sobre as Tartarugas Marinhas

Aqui estão algumas curiosidades fascinantes sobre as

Tartarugas Marinhas:

Espécies Antigas: As tartarugas marinhas existem há mais de 100 milhões de anos, o que significa que elas já estavam nadando nos oceanos desde a época dos dinossauros.

Migração Incrível: Algumas espécies de tartarugas marinhas podem percorrer milhares de quilômetros durante suas migrações entre áreas de alimentação e praias de desova. A tartaruga-verde, por exemplo, pode viajar distâncias de até 2.500 quilômetros para desovar.

Retorno às Origens: As tartarugas marinhas possuem um forte instinto de navegação. Elas sempre retornam à praia onde nasceram para depositar seus ovos, um fenômeno conhecido como “filopatria”. Usam o campo magnético da Terra como um “GPS natural”.

Longevidade: Tartarugas marinhas podem viver por mais de 50 anos, e algumas até ultrapassam os 100 anos de idade. Elas têm uma vida longa e levam entre 20 a 30 anos para atingirem a maturidade sexual.

Dieta Varíada: A alimentação varia conforme a espécie. Por exemplo, a tartaruga-verde é herbívora, comendo algas e ervas marinhas, enquanto a tartaruga-de-pente se alimenta de esponjas e a tartaruga-cabeçuda prefere crustáceos e moluscos.

Respiração: Embora passem a maior parte de suas vidas no oceano, as tartarugas marinhas precisam subir à superfície para respirar. No entanto, elas podem prender a respiração por horas quando estão em repouso ou dormindo no fundo do mar.

Sexo Determinado pela Temperatura: A temperatura da areia onde os ovos são incubados determina o sexo dos filhotes. Temperaturas mais altas tendem a produzir mais fêmeas, enquanto temperaturas mais baixas produzem mais machos.

Ameaças Naturais e Humanas: As tartarugas marinhas enfrentam muitos perigos naturais, como predadores que comem seus ovos e filhotes. No entanto, suas maiores ameaças vêm dos seres humanos, incluindo a pesca acidental, poluição plástica, destruição de habitats e mudanças climáticas.

Risco de Extinção: Todas as espécies de tartarugas marinhas estão classificadas como ameaçadas de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), em diferentes graus.

Visão Adaptada ao Mar: As tartarugas marinhas têm uma visão muito bem adaptada ao ambiente aquático. Elas enxergam muito bem embaixo d’água, mas têm uma visão limitada fora do oceano.

Exemplos de nomes científicos de

tartarugas marinhas:

Tartaruga-verde

Projeto Ecoaprender - tartaruga verde

Chelonia mydas

A tartaruga-verde (Chelonia mydas) é uma das mais conhecidas espécies de tartarugas marinhas. Seu nome “verde” deriva da cor esverdeada da gordura sob sua carapaça, e não de sua aparência externa.

Esta espécie magnífica desempenha um papel fundamental nos ecossistemas marinhos, ajudando a manter o equilíbrio da vida oceânica e contribuindo para a saúde dos recifes de coral e ervas marinhas.

A tartaruga-verde é uma das maiores espécies de tartarugas marinhas.

Os adultos podem atingir entre 1 e 1,5 metros de comprimento e pesar de 130 a 180 kg, embora existam registros de exemplares que ultrapassam os 200 kg.

Sua carapaça (casco) é relativamente lisa, com tons de marrom e verde-oliva, e seu plastrão (parte inferior) é de cor amarelo pálido.

Possui uma cabeça relativamente pequena em comparação com outras espécies de tartarugas marinhas, e suas nadadeiras são grandes, adaptadas para a natação de longas distâncias.

As tartarugas-verdes são encontradas em oceanos tropicais e subtropicais de todo o mundo.

Elas preferem águas costeiras rasas, com abundância de ervas marinhas e algas, as principais fontes de alimentação dos adultos.

As áreas de alimentação favoritas incluem recifes de coral, baías e lagunas costeiras.

Uma das características mais marcantes desta espécie é sua incrível capacidade migratória.

As tartarugas-verdes podem percorrer milhares de quilômetros entre os locais de alimentação e as praias de desova.

Elas sempre retornam ao local onde nasceram para desovar, um comportamento conhecido como filopatria.

A tartaruga-verde passa por uma mudança alimentar ao longo da vida.

Os filhotes, logo após eclodirem, são onívoros, alimentando-se de pequenos invertebrados marinhos, como camarões e caranguejos.

No entanto, à medida que amadurecem, tornam-se predominantemente herbívoros.

Os adultos se alimentam principalmente de ervas marinhas e algas, desempenhando um papel vital no ecossistema marinho, já que ao se alimentar de ervas marinhas, ajudam a manter esses habitats saudáveis e produtivos.

A reprodução das tartarugas-verdes é um dos eventos mais fascinantes do ciclo de vida desta espécie.

Elas atingem a maturidade sexual entre 20 e 30 anos de idade.

As fêmeas retornam à mesma praia onde nasceram para desovar, geralmente durante a noite.

Escavam um buraco na areia, onde depositam entre 100 e 200 ovos.

Após o processo, retornam ao mar, deixando os ovos incubarem por cerca de dois meses.

A temperatura da areia é crucial para determinar o sexo dos filhotes.

Temperaturas mais altas resultam em maior número de fêmeas, enquanto temperaturas mais baixas tendem a produzir machos.

Após a eclosão, os filhotes enfrentam uma perigosa jornada até o mar, sendo alvos de vários predadores, como aves, caranguejos e peixes.

As tartarugas-verdes desempenham um papel fundamental nos ecossistemas marinhos.

Ao pastar em ervas marinhas, elas evitam o crescimento excessivo dessas plantas, ajudando a manter o equilíbrio dos habitats costeiros.

Esse comportamento beneficia não apenas outros herbívoros marinhos, mas também melhora a saúde geral dos recifes de coral.

Além disso, as tartarugas-verdes também são importantes para as cadeias alimentares oceânicas.

Quando jovens, são presas de uma variedade de predadores marinhos, como tubarões.

Os filhotes, que enfrentam um alto índice de mortalidade, também servem de alimento para aves e peixes.

Infelizmente, a tartaruga-verde enfrenta inúmeras ameaças que colocam sua sobrevivência em risco.

A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) lista a tartaruga-verde como uma espécie ameaçada de extinção, com diferentes populações enfrentando riscos de variada gravidade.

Algumas das principais ameaças incluem:

Captura acidental: Muitas tartarugas são capturadas acidentalmente em redes de pesca, especialmente em pesqueiros que utilizam redes de arrasto.

Destruição de habitat: O desenvolvimento costeiro, poluição e degradação dos recifes de coral e áreas de ervas marinhas estão destruindo os habitats essenciais das tartarugas-verdes.

Poluição plástica: O plástico nos oceanos representa um grande perigo para as tartarugas-verdes, que frequentemente confundem sacolas plásticas e outros detritos com comida, levando a obstruções digestivas fatais.

Caça e coleta de ovos: Em algumas regiões, as tartarugas-verdes são caçadas por sua carne, e seus ovos são coletados para consumo humano.

Mudanças climáticas: O aquecimento global tem impactos diretos sobre as tartarugas-verdes, alterando a temperatura das praias de desova, o que pode resultar em uma desproporção no nascimento de fêmeas e machos.

A tartaruga-verde é uma das espécies marinhas mais icônicas e vitais para a saúde dos ecossistemas oceânicos. No entanto, sem esforços contínuos de conservação, seu futuro continua incerto.

Proteger as tartarugas-verdes é proteger nossos oceanos e a rica biodiversidade que eles abrigam.

Ao aprender mais sobre a Chelonia mydas, podemos nos inspirar a agir e ajudar a garantir que esses incríveis animais continuem a nadar nos oceanos por muitos anos.

Tartaruga-de-couro

Projeto Ecoaprender - tartaruga de couro

Dermochelys coriacea

A tartaruga-de-couro, também conhecida como tartaruga-gigante, é a maior espécie de tartaruga marinha e um dos animais mais fascinantes dos oceanos.

Ao contrário das outras tartarugas, a tartaruga-de-couro não possui uma carapaça rígida, o que lhe confere uma aparência única e a habilidade de mergulhar em grandes profundidades.

Sua incrível habilidade migratória e seu papel fundamental nos ecossistemas marinhos tornam essa espécie vital para a saúde dos oceanos.

A tartaruga-de-couro é a maior espécie de tartaruga marinha, com alguns indivíduos medindo até 2,5 metros de comprimento e pesando cerca de 700 kg.

A carapaça desta tartaruga é flexível e coberta por uma pele coriácea, daí seu nome.

Em vez de placas rígidas, como nas outras espécies, sua carapaça é composta de pequenos ossículos que formam uma estrutura semelhante a couro.

Essa adaptação permite que ela suporte a pressão das profundezas do oceano, onde pode mergulhar até 1.200 metros.

A cor de sua pele varia do cinza escuro ao preto, muitas vezes com manchas brancas ao longo de seu corpo.

Suas nadadeiras são longas e poderosas, projetadas para nadar longas distâncias, e suas garras são reduzidas, adaptadas ao seu estilo de vida marinho.

As tartarugas-de-couro são animais altamente migratórios e têm a distribuição mais ampla de todas as espécies de tartarugas marinhas.

Elas podem ser encontradas em todos os oceanos do mundo, desde os trópicos até regiões subárticas.

Essas tartarugas preferem águas profundas e temperadas, mas também migram para águas costeiras durante a época de desova.

As fêmeas adultas geralmente retornam a praias tropicais ou subtropicais para desovar, enquanto os juvenis tendem a permanecer em áreas de alimentação mais próximas da costa.

São conhecidas por atravessar oceanos inteiros durante suas migrações sazonais em busca de alimento.

Ao contrário de outras tartarugas marinhas que se alimentam de plantas, a tartaruga-de-couro é carnívora, com uma dieta quase exclusiva de medusas.

Sua boca e garganta possuem espinhos voltados para dentro que ajudam a capturar e engolir suas presas gelatinosas.

As medusas, apesar de parecerem presas simples, fornecem uma rica fonte de nutrientes para essas tartarugas gigantes.

A tartaruga-de-couro também se alimenta de outros organismos gelatinosos, como salpas e tunicados.

No entanto, devido ao seu hábito alimentar especializado, é altamente suscetível a ingerir resíduos plásticos, confundindo sacolas plásticas e outros detritos com medusas, o que pode ser fatal.

A reprodução da tartaruga-de-couro é um dos aspectos mais fascinantes de sua biologia.

As fêmeas retornam às praias de desova a cada 2 a 3 anos, normalmente à noite, para colocar seus ovos em buracos cavados na areia.

Elas podem depositar até 100 ovos em um único ninho, embora nem todos os ovos sejam viáveis.

Os ovos incubam por cerca de 60 a 70 dias, dependendo da temperatura da areia.

Como em outras espécies de tartarugas marinhas, a temperatura do ninho determina o sexo dos filhotes:

temperaturas mais altas produzem mais fêmeas, enquanto temperaturas mais baixas produzem mais machos.

Após a eclosão, os filhotes enfrentam uma corrida perigosa até o oceano, com muitos sendo predados antes de alcançar a água.

As tartarugas-de-couro desempenham um papel vital no controle das populações de medusas, que são suas presas principais.

O controle dessas populações é essencial, pois um número excessivo de medusas pode desestabilizar os ecossistemas marinhos, competindo com outras espécies por alimento, como o plâncton.

Além disso, como grandes migradoras, as tartarugas-de-couro conectam ecossistemas marinhos distantes, transportando nutrientes e energia entre diferentes regiões oceânicas.

Elas também ajudam a manter a saúde dos ecossistemas de desova, contribuindo para a fertilidade do solo nas praias onde depositam seus ovos.

Infelizmente, a tartaruga-de-couro está criticamente ameaçada de extinção.

Suas principais ameaças incluem:

Poluição plástica: A ingestão de plástico é uma das maiores ameaças para as tartarugas-de-couro, que frequentemente confundem sacolas plásticas e outros resíduos com suas presas naturais, as medusas.

Captura acidental em pescarias: Redes de pesca e espinhéis representam um perigo significativo para as tartarugas-de-couro, que muitas vezes ficam presas e se afogam.

Destruição de habitats: O desenvolvimento costeiro e o turismo nas praias de desova reduzem o habitat disponível para a reprodução, além de desorientar os filhotes com iluminação artificial.

Mudanças climáticas: O aumento da temperatura global afeta diretamente a reprodução das tartarugas-de-couro, pois as temperaturas mais altas nas praias de desova resultam em um desequilíbrio entre machos e fêmeas, com maior produção de fêmeas.

Além disso, a elevação do nível do mar pode submergir as praias de desova.

A conservação dessa espécie depende de esforços globais, como a proteção de áreas de desova, a redução do uso de plásticos descartáveis, o monitoramento das populações e a aplicação de práticas de pesca sustentável.

Diversas ONGs e governos estão comprometidos em salvar a tartaruga-de-couro da extinção, com programas de conscientização e ações diretas, como a limpeza de praias e o resgate de tartarugas feridas.

A tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea) é um símbolo da resiliência dos oceanos e uma guardiã dos ecossistemas marinhos.

Sua sobrevivência é vital para o equilíbrio dos mares e depende de esforços de conservação contínuos.

Proteger essa espécie é proteger o futuro dos oceanos e garantir que as gerações futuras possam testemunhar a majestade da maior tartaruga marinha do mundo.

Tartaruga-cabeçuda

Caretta caretta

A tartaruga-cabeçuda é uma das tartarugas marinhas mais amplamente distribuídas em todos os oceanos tropicais e subtropicais do mundo.

É conhecida por suas longas migrações, desde as áreas de alimentação até as praias de desova.

Seu nome comum é derivado da sua cabeça grande, que abriga músculos poderosos para quebrar suas presas duras, como crustáceos e moluscos.

Elas são uma espécie importante para a biodiversidade marinha, e sua presença indica ecossistemas marinhos saudáveis.

As tartarugas-cabeçudas são grandes e robustas, com um comprimento de carapaça que pode atingir até 1 metro e um peso que varia entre 100 e 160 kg, embora alguns indivíduos possam ultrapassar os 200 kg.

Sua carapaça é geralmente de cor marrom-avermelhada, com cinco placas vertebrais e escudos laterais, que são mais alongados e largos do que em outras espécies de tartarugas marinhas.

Uma das principais características da Caretta caretta é sua cabeça proporcionalmente grande, que acomoda mandíbulas incrivelmente fortes, capazes de esmagar presas duras, como caranguejos, mexilhões e outros invertebrados.

As nadadeiras dianteiras são curtas e musculosas, adaptadas ao seu estilo de vida mais demersal, enquanto as nadadeiras traseiras são menores e ajudam a navegar no fundo do mar.

As tartarugas-cabeçudas podem ser encontradas em oceanos tropicais e subtropicais ao redor do mundo, incluindo o Oceano Atlântico, Pacífico e Índico.

Elas preferem áreas costeiras rasas, como estuários e plataformas continentais, onde sua dieta de invertebrados bentônicos está amplamente disponível.

No entanto, as tartarugas juvenis são frequentemente encontradas em mar aberto, onde passam grande parte de suas vidas até atingirem a maturidade.

Durante a época de desova, as fêmeas retornam às praias onde nasceram para depositar seus ovos.

No Brasil, por exemplo, as tartarugas-cabeçudas desovam em praias da Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

As praias de desova são essenciais para a reprodução, e a degradação desses habitats representa uma das maiores ameaças para a espécie.

A dieta das tartarugas-cabeçudas é principalmente carnívora.

Elas se alimentam de uma variedade de invertebrados marinhos, incluindo caranguejos, moluscos, mexilhões e outros crustáceos, que capturam no fundo do oceano.

Suas poderosas mandíbulas são adaptadas para quebrar as conchas duras dessas presas, um traço que lhes confere uma posição ecológica única entre as tartarugas marinhas.

Além de invertebrados bentônicos, elas também podem consumir medusas, peixes e algas.

Durante o estágio juvenil, elas são mais oportunistas e podem se alimentar de uma variedade maior de itens, flutuando nas correntes oceânicas e se alimentando de qualquer recurso disponível.

A reprodução da tartaruga-cabeçuda ocorre em ciclos de 2 a 3 anos.

As fêmeas realizam longas migrações das áreas de alimentação até as praias de desova, muitas vezes viajando milhares de quilômetros.

Ao chegar à praia, durante a noite, a fêmea cava um buraco na areia e deposita entre 100 a 120 ovos, que incubam por um período de aproximadamente 60 dias.

A temperatura da areia durante a incubação é crucial para a determinação do sexo dos filhotes:

temperaturas mais altas produzem mais fêmeas, enquanto temperaturas mais baixas resultam em mais machos.

Assim como outras tartarugas marinhas, os filhotes enfrentam vários predadores no caminho até o mar, e apenas uma pequena porcentagem sobrevive até a idade adulta.

As tartarugas-cabeçudas desempenham um papel fundamental nos ecossistemas marinhos.

Ao alimentar-se de crustáceos e moluscos, elas ajudam a controlar essas populações, mantendo o equilíbrio no ambiente bentônico.

Além disso, ao fazer longas migrações, essas tartarugas conectam diferentes habitats marinhos, transportando nutrientes e energia entre regiões distantes.

Durante a desova, as tartarugas também contribuem para a fertilização das praias, pois nem todos os ovos eclodem.

Esses ovos que não se desenvolvem servem como fonte de nutrientes para o ecossistema costeiro, beneficiando a flora e fauna local.

Infelizmente, a tartaruga-cabeçuda é classificada como vulnerável na Lista Vermelha da IUCN.

As principais ameaças incluem:

Captura acidental: As tartarugas-cabeçudas são frequentemente capturadas acidentalmente em redes de pesca e espinhéis, resultando em afogamentos.

Perda de habitat: O desenvolvimento costeiro, a iluminação artificial e a poluição são grandes ameaças às praias de desova. A iluminação artificial, em particular, desorienta os filhotes, que se dirigem para áreas urbanas em vez do oceano.

Poluição marinha: O lixo marinho, especialmente os plásticos, representa um grande perigo. As tartarugas podem confundir sacos plásticos com medusas e, ao ingeri-los, sofrem sérios danos ou morte.

Mudanças climáticas: O aumento da temperatura global afeta diretamente a reprodução das tartarugas, uma vez que a temperatura da areia determina o sexo dos filhotes.

Temperaturas mais altas podem resultar em um número desproporcional de fêmeas, desequilibrando a população.

Diversos programas de conservação estão em andamento para proteger essa espécie.

Organizações ambientais monitoram as praias de desova, resgatam filhotes desorientados, controlam a iluminação nas áreas de reprodução e promovem a conscientização sobre a poluição marinha.

Além disso, muitos pescadores estão sendo treinados no uso de dispositivos de exclusão de tartarugas (TEDs), que ajudam a reduzir a captura acidental.

A tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta) é um componente vital dos ecossistemas marinhos, desempenhando funções essenciais na regulação das populações de invertebrados e na manutenção das praias de desova.

Embora enfrente sérias ameaças, os esforços de conservação estão contribuindo para a proteção dessa espécie magnífica.

Proteger as tartarugas-cabeçudas é essencial não apenas para a preservação de uma das mais antigas criaturas dos oceanos, mas também para a saúde e o equilíbrio dos mares em que elas habitam.

Tartaruga-oliva

Projeto Ecoaprender - tartaruga Olivia

Lepidochelys olivacea

A tartaruga-oliva é amplamente conhecida por suas arribadas, grandes eventos de desova em massa onde milhares de fêmeas chegam à praia simultaneamente para depositar seus ovos.

Este comportamento único a diferencia de outras tartarugas marinhas. Ela tem uma ampla distribuição global, sendo encontrada em águas tropicais e subtropicais.

Apesar de seu tamanho menor, esta espécie tem um enorme impacto ecológico nos ecossistemas marinhos e costeiros.

As tartarugas-oliva são as menores das tartarugas marinhas, com comprimento de carapaça variando entre 60 e 70 centímetros e pesando em média 35 a 50 kg.

A cor de sua carapaça varia do verde-oliva ao cinza, e seu formato é quase circular. Ao contrário de outras tartarugas, a Lepidochelys olivacea possui quatro pares de placas laterais no casco, o que a torna facilmente identificável.

Sua cabeça é pequena e as nadadeiras frontais são bastante desenvolvidas, facilitando seu movimento rápido e ágil na água.

Suas nadadeiras também têm garras que as ajudam a subir nas praias arenosas durante o processo de desova.

A tartaruga-oliva é amplamente distribuída em todos os oceanos tropicais e subtropicais, incluindo o Pacífico, o Atlântico e o Índico.

Ela pode ser encontrada em áreas costeiras, como estuários e baías, mas também é comum em águas profundas durante suas longas migrações.

As áreas mais conhecidas de desova em massa incluem praias no México (Ostional), Índia e Costa Rica. Durante as arribadas, fêmeas adultas emergem da água em sincronia para desovar.

Esse fenômeno é tão intenso que pode literalmente cobrir uma praia com tartarugas por alguns dias.

A dieta da tartaruga-oliva é onívora, composta principalmente de invertebrados marinhos.

Elas se alimentam de uma grande variedade de alimentos, incluindo:

  • Caranguejos
  • Moluscos
  • Medusas
  • Peixes pequenos
  • Algas e outras formas de plantas marinhas

A capacidade de consumir diferentes tipos de alimentos faz com que a tartaruga-oliva seja uma importante controladora de populações de invertebrados e algas nos ecossistemas marinhos.

A tartaruga-oliva é conhecida por suas arribadas — fenômeno de desova em massa no qual milhares de fêmeas se reúnem em uma única praia para desovar ao mesmo tempo.

A maioria das arribadas ocorre à noite, quando as fêmeas saem do mar e cavam buracos na areia para depositar entre 80 a 100 ovos.

O período de incubação dos ovos dura de 45 a 60 dias.

Ao contrário de muitas outras tartarugas marinhas, as tartarugas-oliva desovam em grandes números, uma estratégia que ajuda a aumentar a taxa de sobrevivência dos filhotes.

No entanto, mesmo com essa vantagem, poucos filhotes sobrevivem até a idade adulta devido à alta predação e às condições adversas no ambiente marinho.

As tartarugas-oliva desempenham um papel crucial nos ecossistemas marinhos.

Ao consumir uma grande variedade de invertebrados marinhos, elas ajudam a controlar essas populações, promovendo o equilíbrio nos ecossistemas bentônicos.

Além disso, como outras tartarugas marinhas, os ninhos das tartarugas-oliva têm um impacto ecológico significativo nas praias, fornecendo nutrientes essenciais para o crescimento da vegetação costeira.

Esses eventos de desova também são importantes para os ecossistemas costeiros, pois os ovos que não eclodem se decompõem e enriquecem o solo da praia, servindo como nutrientes para as plantas e outros organismos.

A tartaruga-oliva é classificada como vulnerável pela Lista Vermelha da IUCN.

Apesar de sua grande população, ela enfrenta sérias ameaças devido a atividades humanas, como:

Captura acidental em redes de pesca: A tartaruga-oliva é uma das espécies mais capturadas acidentalmente em redes de pesca de arrasto e espinhéis, o que resulta em milhares de mortes todos os anos.

Caça e coleta de ovos: Em algumas regiões, os ovos e as fêmeas são ilegalmente coletados durante a desova, tanto para consumo quanto para venda no mercado negro.

Perda de habitat: O desenvolvimento costeiro, a urbanização e a iluminação artificial nas praias de desova interferem no comportamento reprodutivo das tartarugas e desorientam os filhotes.

Poluição marinha: O lixo, principalmente os plásticos, representa uma ameaça significativa.

As tartarugas frequentemente confundem plásticos flutuantes com medusas e, ao ingeri-los, sofrem danos internos ou até a morte.

Mudanças climáticas: O aumento das temperaturas pode afetar diretamente o equilíbrio de sexos nas tartarugas-oliva, já que a temperatura da areia determina o sexo dos filhotes.

As alterações nas condições das correntes oceânicas também podem afetar a distribuição e migração da espécie.

Para proteger a tartaruga-oliva, várias iniciativas de conservação têm sido implementadas.

A proteção das praias de desova durante as arribadas é uma das medidas mais eficazes, assim como o uso de dispositivos de exclusão de tartarugas (TEDs) em redes de pesca.

Além disso, campanhas de conscientização estão ajudando a educar as comunidades locais sobre a importância da preservação dessa espécie.

A tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) é uma das menores e mais fascinantes tartarugas marinhas, famosa por suas espetaculares arribadas e por seu papel crucial nos ecossistemas marinhos.

Embora sua população global ainda seja relativamente grande, a tartaruga-oliva enfrenta inúmeras ameaças que colocam sua sobrevivência em risco.

A continuidade dos esforços de conservação é vital para garantir que essa pequena gigante dos oceanos continue a prosperar e a desempenhar seu papel fundamental nos ecossistemas marinhos.

Tartaruga-de-pente

Projeto Ecoaprender - tartaruga de pente

Eretmochelys imbricata

A tartaruga-de-pente é uma espécie de tartaruga marinha criticamente ameaçada, famosa por sua carapaça de cores vivas e sobrepostas, usada historicamente para a confecção de produtos de luxo, como pentes e joias.

Ela é considerada uma das mais bonitas e ágeis tartarugas marinhas, desempenhando um papel fundamental nos recifes de corais, ajudando a manter o equilíbrio desses delicados ecossistemas.

A tartaruga-de-pente é facilmente identificada pela sua carapaça com escamas sobrepostas (o que a diferencia das demais espécies), que apresenta tons de âmbar, marrom, dourado e preto.

Essas escamas foram amplamente cobiçadas no passado para a fabricação de joias e ornamentos, o que contribuiu significativamente para a sua drástica diminuição populacional.

Ela tem um formato de corpo aerodinâmico, com um bico afiado e curvado que se assemelha ao de um falcão, o que lhe permite extrair alimentos de fendas nos recifes de corais. Essa espécie pode atingir entre 80 e 90 centímetros de comprimento e pesar entre 50 e 80 quilos, sendo uma tartaruga de tamanho médio em comparação com outras espécies marinhas.

A tartaruga-de-pente é amplamente distribuída em áreas tropicais e subtropicais dos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico.

Seus habitats preferenciais incluem os recifes de corais e as lagoas costeiras, onde elas encontram abundância de alimentos.

São conhecidas por suas longas migrações, viajando por vastas distâncias entre os locais de alimentação e as praias de desova.

As principais regiões de desova para a espécie incluem áreas no Caribe, Austrália e partes do Sudeste Asiático.

Ao contrário de outras espécies de tartarugas marinhas que possuem dietas mais variadas, a tartaruga-de-pente tem uma alimentação altamente especializada.

Elas se alimentam predominantemente de esponjas marinhas, desempenhando um papel crucial nos recifes de corais ao controlar as populações de esponjas, que, caso cresçam descontroladamente, podem sufocar os corais.

Além das esponjas, a tartaruga-de-pente também consome anêmonas, medusas, moluscos e pequenos invertebrados marinhos, o que diversifica sua dieta.

Assim como outras tartarugas marinhas, a tartaruga-de-pente tem uma longa jornada migratória até as praias onde nasceu para desovar.

O processo de acasalamento ocorre no mar, e as fêmeas, após a fecundação, viajam até as praias de areia para pôr seus ovos.

Uma fêmea pode desovar até cinco vezes em uma temporada, depositando de 100 a 150 ovos por ninhada.

O período de incubação dos ovos é de cerca de 60 dias, e a temperatura da areia determina o sexo dos filhotes — temperaturas mais quentes produzem mais fêmeas, enquanto temperaturas mais frias tendem a produzir mais machos.

Os filhotes enfrentam uma jornada perigosa do ninho até o oceano, sendo vulneráveis a predadores terrestres e marinhos.

A taxa de sobrevivência é extremamente baixa, com apenas uma pequena porcentagem dos filhotes sobrevivendo até a idade adulta.

A tartaruga-de-pente desempenha um papel crucial nos ecossistemas marinhos, especialmente nos recifes de corais.

Ao se alimentar de esponjas marinhas, elas ajudam a manter o equilíbrio desses ecossistemas, permitindo que os corais cresçam e prosperem.

Além disso, ao remover predadores como as esponjas que podem competir com os corais por espaço, as tartarugas-de-pente contribuem para a biodiversidade e a saúde dos recifes de corais.

Os recifes de corais, por sua vez, abrigam uma enorme diversidade de vida marinha e são fundamentais para a pesca e o turismo.

Assim, a conservação da tartaruga-de-pente está diretamente ligada à saúde dos recifes e, por consequência, à economia de várias comunidades costeiras.

A tartaruga-de-pente está classificada como Criticamente Ameaçada pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza).

As principais ameaças enfrentadas pela espécie incluem:

Comércio Ilegal de Carapaça: A coleta de suas belas carapaças para a fabricação de joias e outros itens continua a ser uma prática ilegal em algumas partes do mundo, apesar das regulamentações internacionais que proíbem o comércio desses produtos.

Captura Acidental: Assim como outras tartarugas marinhas, a tartaruga-de-pente é frequentemente capturada acidentalmente em redes de pesca de arrasto, espinhéis e em outras atividades pesqueiras.

Perda de Habitat: O desenvolvimento costeiro e a destruição de áreas de desova representam uma ameaça significativa à sobrevivência dessa espécie.

Poluição Marinha: A ingestão de plásticos é uma ameaça constante para as tartarugas-de-pente, que muitas vezes confundem lixo marinho com suas presas naturais, como medusas.

Mudanças Climáticas: As mudanças climáticas afetam diretamente o ciclo reprodutivo da tartaruga-de-pente, já que o aumento da temperatura das praias de desova pode alterar a proporção de sexos dos filhotes, resultando em um número desproporcional de fêmeas.

Diversas organizações internacionais, como a CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção) e a IUCN, têm implementado esforços para proteger a tartaruga-de-pente.

Medidas de conservação incluem a proteção de áreas de desova, o uso de dispositivos de exclusão de tartarugas em redes de pesca e programas de conscientização pública para reduzir a demanda por produtos feitos de carapaças de tartaruga.

A tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata) é um tesouro dos mares tropicais, conhecida por sua beleza e pelo papel crucial que desempenha na preservação dos recifes de corais.

Embora enfrente sérias ameaças à sua sobrevivência, os esforços globais de conservação oferecem esperança para o futuro dessa espécie.

Proteger a tartaruga-de-pente não é apenas garantir a sobrevivência de uma espécie, mas também a proteção de ecossistemas marinhos inteiros e das comunidades que dependem deles.

Tartaruga-de-Kemp

Projeto Ecoaprender - tartaruga de kemp

Lepidochelys kempii

A tartaruga-de-Kemp é a menor e mais rara espécie de tartaruga marinha, com a população total estimada em apenas algumas milhares.

Elas são encontradas principalmente no Golfo do México e na costa leste dos Estados Unidos, onde migram em busca de alimento.

Sua situação crítica é resultado de décadas de caça ilegal, captura acidental em redes de pesca e destruição de habitat.

A tartaruga-de-Kemp é relativamente pequena em comparação com outras tartarugas marinhas.

O comprimento médio da carapaça varia entre 60 a 70 centímetros, e o peso pode atingir até 45 quilos.

Sua carapaça tem uma coloração cinza-esverdeada, e o plastrão (parte inferior da carapaça) é amarelado. Suas nadadeiras são adaptadas para nadar longas distâncias no oceano.

Essa espécie se distingue pela forma arredondada e mais larga de sua carapaça e pela velocidade com que se desloca no oceano, tornando-a uma nadadora ágil.

A tartaruga-de-Kemp é nativa do Golfo do México, onde realiza suas desovas em praias, principalmente na região de Rancho Nuevo, no México.

No entanto, a espécie também pode ser encontrada na costa leste dos Estados Unidos, em estados como Texas e Flórida, além de fazerem migrações sazonais para áreas como a Baía de Chesapeake e até o norte do Canadá.

Essas tartarugas preferem águas costeiras rasas, onde encontram abundância de alimento e refúgio.

Elas são conhecidas por se alimentarem em áreas com leitos de ervas marinhas e estuários.

A dieta da tartaruga-de-Kemp é composta principalmente de caranguejos, o que a torna uma predadora importante na regulação das populações de crustáceos nas áreas costeiras.

Além de caranguejos, ela também se alimenta de outros invertebrados marinhos, como moluscos, águas-vivas e pequenos peixes.

Essa alimentação baseada em caranguejos destaca a importância ecológica da tartaruga-de-Kemp, uma vez que ela ajuda a manter o equilíbrio nas zonas de mangue e estuários, onde esses animais são abundantes.

A tartaruga-de-Kemp tem um comportamento de desova característico, conhecido como “arribada”, em que várias fêmeas vêm à terra para desovar ao mesmo tempo.

Este fenômeno ocorre principalmente nas praias de Rancho Nuevo, no México.

A fêmea cava um buraco na areia com suas nadadeiras traseiras, onde deposita cerca de 100 ovos.

O período de incubação dos ovos dura aproximadamente 45 a 60 dias.

Os filhotes nascem durante a noite e correm para o mar, um processo arriscado em que enfrentam muitos predadores, como aves e caranguejos, além das ameaças humanas. Somente uma pequena porcentagem desses filhotes chegará à idade adulta.

A tartaruga-de-Kemp desempenha um papel fundamental no equilíbrio dos ecossistemas costeiros, especialmente nos estuários e áreas de mangue, onde sua alimentação baseada em crustáceos ajuda a controlar as populações desses animais.

Isso mantém o equilíbrio natural dessas áreas, evitando o superpovoamento de caranguejos e outros invertebrados que poderiam impactar negativamente o ambiente.

Além disso, os ovos e os filhotes das tartarugas marinhas fornecem uma fonte importante de nutrientes para a cadeia alimentar local, contribuindo para o ciclo ecológico das praias onde desovam.

A tartaruga-de-Kemp é classificada como Criticamente Ameaçada pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza), e é considerada a espécie de tartaruga marinha mais ameaçada do mundo.

Suas principais ameaças incluem:

Captura Acidental em Pesca: A captura incidental em redes de pesca, especialmente as redes de arrasto para camarões, é uma das maiores ameaças à sobrevivência dessa espécie.

Destruição de Habitat: A urbanização das áreas costeiras e a poluição têm afetado significativamente as áreas de desova e os habitats de alimentação dessa espécie.

Mudanças Climáticas: A elevação do nível do mar e o aumento da temperatura das praias de desova podem afetar a reprodução das tartarugas-de-Kemp, alterando a proporção de machos e fêmeas entre os filhotes.

Poluição por Plásticos: A ingestão de resíduos plásticos é uma ameaça constante para as tartarugas marinhas, que confundem plásticos com alimentos, como águas-vivas.

Conservação

Vários esforços de conservação estão em andamento para salvar a tartaruga-de-Kemp da extinção. Programas de proteção das praias de desova, como as iniciativas no México, têm sido fundamentais para a recuperação da população dessa espécie.

Além disso, medidas como o uso de dispositivos de exclusão de tartarugas em redes de arrasto têm reduzido significativamente a captura acidental.

Outros esforços de conservação incluem:

Monitoramento contínuo das áreas de desova e proteção dos ninhos.

Programas de reabilitação e soltura de tartarugas resgatadas.

Aumento da conscientização pública sobre a importância de proteger essa espécie criticamente ameaçada.

A tartaruga-de-Kemp (Lepidochelys kempii) é uma espécie em perigo crítico de extinção, e sua preservação depende de esforços globais de conservação.

A proteção de suas áreas de desova, a redução da captura acidental e a conscientização sobre as ameaças que enfrenta são fundamentais para garantir que essa incrível espécie continue a desempenhar seu papel ecológico e a habitar nossos oceanos.

Embora enfrente desafios significativos, os esforços de conservação oferecem esperança de que a tartaruga-de-Kemp possa um dia sair da lista de espécies ameaçadas.

Reflexões para os Pais

No mundo atual, é cada vez mais comum ver crianças imersas em telas de dispositivos eletrônicos, como smartphones, tablets e videogames.

Embora a tecnologia tenha seu valor, é importante que os pais reflitam sobre o uso excessivo desses dispositivos e compreendam a necessidade de oferecer às crianças experiências enriquecedoras fora desse mundo digital.

Baixo nosso e-book e acompanhe a matéria completa, ou se preferir, clique em nosso audiobook para que juntos possamos explorar a importância do convívio das crianças com o meio ambiente e outros ecossistemas, e como isso pode contribuir para o desenvolvimento saudável e a conscientização ambiental.

crianças e o meio ambiente